Secult Anuncia Atrações do XVI FECAM
A Secretária Municipal de Cultura de Marabá (Secult) anuncia durante toda essa semana a sua grade de atrações nacionais que participam da XVI Edição do Festival da Canção em Marabá - FECAM. Considerado um dos maiores festivais de música da Região Norte, o festival esteve durante alguns anos ausente da programação cultural da cidade. Surgiu da reunião de jovens e amigos que há mais de vinte anos atrás resolveram elaborar / criar um festival que desse voz e vez aos cantores e cantoras da terra. Meio que vivendo em um período pós ditadura, os jovens queriam cantar o mundo com as suas canções. O festival logo começou a fazer parte da vida dos artistas não só de Marabá, mas também de outras partes do Pará e até mesmo do Brasil. Com o tempo passou a se chamar FECAM (Festival da Canção em Marabá) e não mais CAFRE como foi o seu primeiro formato. A Prefeitura local, por meio da Secretária Municipal de Cultura logo assumiu a responsabilidade de organizar tal atividade, o que passou a ganhar maior volume e destaque (não desconsiderando as articulações criativas realizadas pelos antigos produtores).
Com o passar dos anos o festival passou a se consolidar enquanto um dos maiores eventos no gênero, alcançando assim grande repercussão de público e na mídia regional. A participação de músicos, compositores e cantores em geral, mostra a verdadeira relevância dos festival para a cidade, pois o mesmo têm a capacidade revelar talentos e fomentar a produção musical de toda a classe artística. Uma pena a última gestão municipal não ter reconhecido essa importância e ter engavetado tal projeto. É com esse objetivo que a Secretária Municipal de Cultura de Marabá apresenta a sua XVI Edição. Com muita música e uma nova produção, que promete marcar a história do festival.
Para abrilhantar as três noites do festival, que acontece nos dias 29, 30 e 31 de julho, em plena Orla do Rio Tocantins - Velha Marabá. - teremos as seguintes atrações de renome nacional. Fafá de Belém (Primeira Eliminatória do Festival e Primeira Noite: 29 de julho / sexta-feira); Marina Lima (Segunda Eliminatória do Festival e Segunda Noite: 30 de julho / sábado) e Oswaldo Montenegro (Finalistas do Festival e Terceira Noite: 31 de julho / domingo). O produto mais importante do festival é a participação dos músicos, poetas, interpretes, bandas e cantores que concorrem ao prêmio, porém não podemos destacar a presença dos três grandes nomes da Música Popular Brasileira - que participam do certame com o propósito de reforçar a importância da construção de uma carreira musical autoral.
Fafá de Belém - Maria de Fátima Palha de Figueiredo sempre gostou de cantar, sendo dona de uma das mais expressivas vendagens de discos no mercado nacional, presença constante nas paradas de sucesso e à frente de atribulada agenda de shows, nos últimos anos Fafá de Belém conquistou duramente o posto de estrela da nossa canção popular.
Em 1976, Fafá lançou o primeiro LP, Tamba Tajá. Seu canto seduziu até o demolidor crítico de música brasileira do Jornal do Brasil, o temido José Ramos Tinhorão, que se derramou em elogios à jovem artista, apontando-a como “uma cantora destinada a figurar no primeiro time da atual geração de grandes intérpretes brasileiros.” O álbum seguinte, “Água” (1977) confirmava todas as previsões: atingiu cerca de 95 mil cópias vendidas. É responsável pela interpretação da canção “Nuvem de Lágrimas”, primeira canção sertaneja a tocar nas FM’s do Rio.
O amplo leque de sua formação musical está refletido na seleção de seu repertório. Ela gravou de tudo, sem preconceito. Música regional, pérolas do cancioneiro popular, como “Que Queres Tu De Mim”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, ou “Você Vai Gostar” (Casinha Branca) de Elpídio dos Santos. Rock, boleros, ritmos caribenhos, guarânias, afoxé, lambadas, sambas-canções, composições dos grandes nomes da MPB, Marcha-rancho, sertanejo, e muitos outros ritmos. Sem falar da polêmica apresentação que a musa das diretas deu ao Hino Nacional, contestada pela justiça e ovacionada pela platéia, cada vez mais numerosa de seus shows. (Fonte: Sitie de Fafá de Belém)
Marina Lima - Marina morou em USA durante a infância e o início da adolescência. Neste período ganhaou um violão do pai, como um pretexto para sentir menos falta do país natal. Iniciou a carreira nos idos de 1977 quando teve uma canção gravada por Gal Costa, Meu Doce Amor. Decidiu musicar um dos poemas do irmão mais velho, Antônio Cícero (que futuramente fez uma linda parceria) e obteve reconhecimento. Estabelecida essa conexão "emocional", Marina e Cícero esqueceram antigas divergências ocasionadas pela idade e, a partir de então, trilhariam uma parceria de sucesso. Entre sua discografia começa com Simples Como Fogo de 1979. A assinatura como Marina Lima só vêm acontece nos anos 90.
Participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão brasileira. Após a morte do pai, no período de confecção de O Chamado (1993) e o cancelamento da turnê do CD posterior a este, Abrigo, de 1995, provocado por este e outros problemas pessoais, Marina entra em depressão por causa da morte do pai e da separação de uma mulher que até então ela amava. Na época alegava que o empecilho eram problemas nas cordas vocais. Mesmo neste estado, inspiradíssima e notavelmente cheia de vontade de cantar, lança em 1996 o CD Registros à Meia-Voz.
O álbum Pierrot do Brasil de 1998 é um disco magistral, mas que traz uma voz sussurrada, falada, um tanto castigada e algo angustiante. Em 2000, retorna aos palcos com Síssi na Sua, um grandioso espetáculo, com influência teatral. Em 2003, no acústico MTV, apesar de ainda deficiente, é nítida a melhora na voz. Em outubro de 2005, Marina estreia o novo show Primórdios com duas temporadas. Em Agosto de 2006, lança o CD Lá Nos Primórdios, com a voz mais firme e forte. Em Novembro de 2006 registrou o show "Primórdios" em DVD com show fechado. Em 2007, Marina se lança na estrada com um novo show, o "Topo Todas Tour". O show é um apanhado de seus maiores sucessos com as canções inéditas de seu último disco, o "Lá nos Primórdios". Depois Marina concebe o projeto "Marina Lima e Trio em Concerto".
Em 2010 entra na estrada com a turnê do disco "Clímax" a ser lançado com os sucessos "Não Me Venha Mais Com Amor" e "Doce de Nós". Em 2011, após a morte da mãe, Marina vendeu sua cobertura na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ) e se mudou para São Paulo, no bairro de Higienópolis, e lá compôs todas as novas canções do seu próximo álbum, "Climax", que é o show que receberemos em Marabá. (Fonte: Wikipedia)
Oswaldo Montenegro - A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros.
A partir daí, morando no Rio mas com os olhos e o coração postos em Brasília, sua carreira deslancha. Tem música classificada no último Festival da Canção da Rede Globo, o primeiro de repercussão nacional de que participa (1972), escreve e encena seu primeiro musical (1974-1975), lança três discos em três anos (1975-8) e vence festival na TV Tupi com seu primeiro megasucesso, Bandolins (1979).
Em 1980, participa em, e vence, o Festival MPB 80 da Rede Globo de Televisão com a canção Agonia, do amigo de infância Mongol. Mesmo com tanto sucesso, decide retornar a Brasília para montar em 1982, outro espetáculo musical, Veja Você, Brasília, com artistas locais. , estão em cartaz há mais de 15 anos e com montagens por todo o país. Em 1985, participa do Festival dos Festivais, também pela Rede Globo, com a música O Condor, com acompanhamento de um coro de 25 cantores negros. Não para de gravar discos. Até 2006, são 34. Composições suas são interpretadas por outros artistas.
Em 1995 lança o cd "Aos Filhos do Hippies" com participação de Carlos Vereza e Geraldo Azevedo. Em 1997, Oswaldo reencontra Roberto Menescal. Durante a conversa, surge o tema "letras de músicas da MPB que são verdadeiros poemas". Daí vem à ideia do CD "Letras Brasileiras". Menescal produz o CD, que é lançado no mesmo ano, e participa da tournée do show. É lançado, também, o CD do mesmo nome. Lança, também, nesse mesmo ano, o CD do espetáculo "Noturno", pela Tai Consultoria em Talentos Humanos e Qualidade.
Em 2000, comemora os 20 anos de carreira com o show "Vinte Anos de Histórias" e com os CDs "Letras Brasileiras ao Vivo" e "Escondido no Tempo". Em 2001 monta em SP a peça “A Lista” com a participação de Bruna di Tullio e Mayara Magri no elenco. Em 2002 lança o CD “Estrada Nova”, cuja turnê bate recorde de público. Neste cd são gravadas novas músicas em parceria com Mongol. Em 2003 regrava a uma nova trilha de “A Aldeia dos Ventos”. Em 2004 lança o CD “Letras Brasileiras 2”, em parceria com Roberto Menescal, além do programa “Tipos”, no Canal Brasil, no qual retrata com músicas, textos e desenho animado, tipos humanos como a bailarina gorda, o chato, etc... Em 2005 lança CD e DVD “Oswaldo Montenegro - 25 Anos de História”, que alcançam, ambos, a marca das 100 mil cópias. (Fonte: Wikipedia)
Cultura em Movimento!!!
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